Conheça o CIC

O CIC - Cáceres com mais de 100 anos de história, conserva sua essência e originalidade.

Histórico


Em 1836 a SANTA EMILIE DE VILLENEUVE, fundou ao Sul da França a Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição, ou Irmãs Azuis, como são conhecidas, a quem infundiu o espírito missionário. A crescente Congregação, ao poucos, espalhou-se por muitos países e em 1904, após convite de Dom Carlos Luiz D’Amour, Arcebispo de Cuiabá/MT, embarcaram em Bordeus – França, seis Irmãs com destino a Cuiabá aonde chegaram em 26 de outubro de 1904, após 68 dias a bordo do Barco (Etrúria), para se fazer cumprir a herança missionária da fundadora da Congregação.

Alguns anos depois, o pedido dos Padres Franciscanos da Terceira Ordem Regular de São Francisco(TOR), aliado ao desejo ardente de continuar a Missão de Emilie de Villeneuve, que não tem limites, que rompe fronteiras, que busca novos caminhos, fez com que quatro jovens Irmãs atravessassem o continente e chegassem a São Luiz de Cáceres, mas precisamente em 01 de janeiro de 1907, são elas: Madre Imelda Gastou, Ir. Saint Laurent Mages, Ir. Denise Marcou e Ir. Saint Anselme Pomès.

O povo cacerense, caloroso e hospitaleiro, as aguardava no Cais, de onde foram conduzidas a sua nova habitação: uma casinha precária, destituída de tudo, situada à Rua Direita, hoje 13 de junho, que logo se tornou um oásis de oração e aprimoramento de fé daquelas valentes Missionárias Azuis. Estabeleceu-se então a Comunidade das Irmãs da Imaculada Conceição.

Em fevereiro do mesmo ano começaram sua obra educadora, dando os primeiros passos no terreno da Educação com os Cursos de Alfabetização, Pintura, Bordado, Música e Artes Domésticas, nascendo assim, um modesto e esperançoso educandário de escola Primária sobre a proteção de Maria Imaculada. A Catequese, a Formação Humana e Cristã, a visita aos pobres e enfermos sempre ocupou lugar de preferência na vida das Irmãs. Os primeiros meses de fundação foram cheios de lutas e de sacrifícios. Devagar o colégio, junto com a cidade, foi crescendo e as Irmãs, aprimorando e aperfeiçoando o seu método de ensino. Fundou em 1953 o Curso Ginasial, um avanço para Cáceres, passando a denominar-se Ginásio Imaculada Conceição. Em 1957 criou o Curso Normal que funcionou até 1975, um marco na Educação em Cáceres, contribuindo para a permanência dos jovens na nossa cidade.
Até então era uma escola estritamente feminina, passando a ser uma Escola Mista em 1989.

O Colégio Imaculada Conceição, com 116 Anos de história (1907-2023), conserva sua essência e originalidade, oferecendo a comunidade de Cáceres e região, apesar de toda complexidade do mundo atual, uma Educação Básica, de qualidade, reconhecida conforme as exigências da Legislação Educacional e adequada também para receber alunos Portadores de Necessidade Especiais, da Educação Infantil ao Ensino Médio, consubstanciada sempre nos valores cristãos e no carisma de Santa Emilie de Villeneuve, contribuindo na formação de seus educandos, sensibilizando-os a terem atitudes: ética, moral e cristã, com uma consciência lúcida, ousada e crítica frente aos desafios do seu tempo.

 

 

Missão/Visão


Missão

Ser uma instituição educativa de qualidade que trabalha com a construção do conhecimento, pautada em valores cristãos, éticos, que respeita as diversidades, comprometida com a cidadania.

“(…) a educação exige uma vocação, visto que é missão, sentir-se responsável perante a sociedade da educação que assumimos.”

Visão

Ser reconhecida como uma instituição educativa de referência que busca a vanguarda das transformações possui uma visão integradora e atende os seus clientes de forma personalizada.

“Devemos formar os educandos para terem uma consciência lúcida, ousada e crítica”.

 

Concepção


Buscamos uma educação por meio da qual o educando possa ampliar o conhecimento sobre ele mesmo, sobre o seu semelhante e sobre o mundo, priorizando assim, uma formação ampla, construída através de diálogo e reflexão constante, que contemple o belo e o sensível e não somente a formalização do saber.

A concretização desse ideal depende de um processo educativo que vise a inclusão do outro, valorizando um aprendizado significativo, construído a partir da atuação não só do educador é mediador do grupo, consciente de sua prática e de sua responsabilidade – mas, sobretudo do educando, que deve participar desse processo também como agente e protagonista de sua formação

 

História de Santa Emilie de Villeneuve


A vida de Emilie de Villeneuve não é extraordinária. Extraordinário será o rumo que ela dará à sua vida, pautando a nos desígnios de Deus, construindo um caminho diferente do que lhe seria reservado por sua condição de nobre e de mulher, abrindo-se generosamente ao Espírito que, naquele momento e naquele lugar, a impulsionava a agir concretamente, mas a olhar sempre mais longe.

Emilie era a terceira filha de Louis de Villeneuve e Rose d`Avessens e nasceu em Toulouse, no sul da França, no dia 9 de março de 1811. Os pais haviam escapado da Revolução de 1889 e construíram sua família sobre valores morais e cristãos, sem ostentações, mas com disciplina e respeito.
Fatos tristes marcaram a infância e a adolescência de Emilie: a morte precoce de sua mãe e de sua irmã, o que foi forjando um caráter forte, discreto, de emoções sinceras, mas pouco dado a grandes manifestações sentimentais.

Com o correr dos anos e das constantes obrigações políticas de seu pai, ela passou a administrar o castelo da família, desenvolvendo um profundo senso de organização e economia, e a dedicar-se mais aos pobres com quem tanto se preocupava.

Aos vinte anos, começava a etapa decisiva de sua vida: a opção por cuidar dos pobres e o desejo de ser totalmente de Deus. Isso era o que lhe inquietava o coração, enquanto a realidade era a administração da propriedade, a oposição da família, a caridade generosa, o aprendizado com o espírito empreendedor do pai, uma compreensão mais complexa da vida dos pobres.

Assim, no dia 08 de dezembro de 1836, após um curto noviciado junto as irmãs da Visitação de Toulouse, com o apoio integral do bispo de Albi e diante da população que acompanhava admirada a cerimônia de vestição e o compromisso dos votos, Emilie de Villeneuve, com mais duas companheiras, fundou a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Imaculada Conceição de Castres.

Emilie morreu vítima de uma epidemia de cólera no sul da França no dia 2 de outubro de 1854. Em 5 de julho de 2009, ela foi beatificada e 17 de maio de 2015 foi Canonizada. Além disto, há registro de inúmeras graças alcançadas por intermédio da Santa Emilie de Villeneuve que, carinhosamente chamamos de Nossa Boa Madre.

 

Nossa Estrutura


O CIC possui salas amplas e arejadas, todas climatizadas e com tecnologia de som e data Show.

Em nossa cantina vendemos sucos naturais e lanches variados.